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Alguns motivos para dizer “não” aos boatos na empresa


É fato que em toda empresa, mais cedo ou mais tarde, com mais ou menos frequência, aparecem os boatos pelas redes informais e corredores, independente do tamanho da organização. Esses boatos podem conter informações distorcidas, fofocas, boatos sobre demissões  e transferências, adoção de novas ferramentas, entre inúmeras outras situações possíveis. Patrícia nos indica algumas razões para averiguar se as informações que correm de “boca em boca” são motivos para deixar você, sua equipe ou demais colegas preocupados. Confira abaixo:Se alguém é desligado da empresa, não importa o cargo que ocupe, nunca pense que o fato desencadeará uma onda de demissão em massa. Além de estressar a você mesmo, essa informação certamente deixará os demais ao seu redor com um analgésico prestes a ser engolido.
  1. O desligamento pode ter sido iniciativa do próprio funcionário que conseguiu uma proposta melhor ou que por um motivo de ordem pessoal, precisou afastar-se temporariamente.
  2. Quando uma organização preocupa-se com o clima, o líder toma a iniciativa de comunicar aos liderados o desligamento de um membro da sua equipe. Isso acalmará os demais profissionais e não dará margens às fofocas.
  3. Ao saber que uma nova tecnologia ou ferramenta será adotada, antes de dizer não ao novo, ao desconhecido, deixe primeiro que seu gestor faça a comunicação oficial e não leve em consideração o que “fulano” disse: “Essa novidade só trará dor de cabeça para todos, porque é muito complicada de ser utilizada”. Antes, participe do treinamento oferecido pela empresa para realmente constatar se você terá ou não dificuldades em lidar com aquele novo recurso.
  4. Seu gestor foi transferido, desligou-se da empresa ou se aposentou? Nada é eterno e o mundo está em constante transformação, inclusive o meio organizacional. Por essa razão, se ouvir comentários do tipo: “O novo chefe trata todos no chicote e adora perseguir as pessoas. O departamento vai virar um inferno”. Não faça a imagem de uma pessoa, sem primeiro conhecê-la. A metodologia de trabalho pode ser até diferente, mas não significa que quem chegará trará um “copo de espinhos” para você beber.
  5. Antes de dar “ouvidos” às notícias que correm pelos corredores, caso a empresa possua canais de comunicação formais, fique atento ao conteúdo de cada um deles. Quem sabe, aquele “boato” que o deixou assustado não foi um engano e o assunto é abordado de forma objetiva.
  6. Caso escute algo que pode comprometer o clima da sua equipe, não contribua para a disseminação dessa informação, pois a tendência é que a mesma seja repassada. E quando chegar ao quinto “par de ouvidos”, já não será dita como você a ouviu. Tem dúvidas de que isso ocorra? Lembre-se, então, daquela brincadeira do “telefone sem fio”, que você participava com seus colegas de escola.
  7. Se, porventura, a tentação for grande demais e você queira comentar com alguém, o faça após o expediente. E que essa pessoa seja alguém confiável, que no dia seguinte não saia espalhando que você falou isso ou aquilo. Já pensou como sua imagem ficará na organização, caso isso aconteça?
  8. Quando uma equipe possui um gestor acessível, o que deveria ocorrer sempre, se uma “dita novidade” o envolva, uma boa alternativa é procurar o seu líder para uma conversa franca. Peça alguns minutos da atenção do seu líder para tirar dúvidas e saber se o que chegou a você tem procedência ou não passa de uma “fofoca”, para tirar sua atenção das atividades e prejudicar sua performance. Lembre-se que, infelizmente, a inveja faz parte da realidade da vida e ninguém está livre de ser alvo dela.
  9. Supondo que você ouviu um “boato” hoje e guardou para si. Duas semanas nada aconteceu, como a “rádio peão” havia anunciado. Isso significa que tudo não passou de uma informação distorcida, sem fundo de verdade. Esse é mais um motivo para você fazer uma triagem daquilo que escuta, pois no final das “contas” quem pode ser prejudicado é você próprio.
  10. Boatos fazem parte da comunicação informal da empresa e advém de um comportamento natural das pessoas. Porém, alguns boatos podem trazer prejuízos para o ambiente de trabalho, para a confiança e a relação entre funcionários e chefes, entre os próprios funcionários e para cada indivíduo em particular. É preciso tomar cuidado com o que se fala dentro do trabalho, respeitando todas as pessoas que estão ao seu redor. Ninguém pode calcular o dano que um boato ou uma fofoca pode trazer ao ambiente de trabalho e aos colegas, afinal cada um reage de uma determinada forma nessa situação. É papel também dos gestores entender e saber administrar a comunicação informal, de forma que eles possam tomar atitudes que possam impedir os rumores ou neutralizar aqueles que surgirem.


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